Adriana Machado, da Ascom SSP-DF
O evento foi promovido pelo partido Progressistas e pela Fundação Francisco Dornelles, e foi realizado nesta terça (25) e quarta-feira (26) e tem como objetivo o debate sobre a crescente da preocupação dos brasileiros com o avanço da criminalidade no país. Avelar foi um dos moderadores do painel Desafios e Soluções na Segurança Pública, junto do secretário de segurança de São Paulo, Guilherme Derrite. Os palestrantes foram o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o procurador do MInistério Público do Rio de Janeiro, Marcelo Rocha Monteiro.
Para o titular da SSP-DF, a união das forças estaduais e federais é fundamental para o fortalecimento da segurança pública. “A integração nacional das corporações é essencial para o fortalecimento das políticas públicas de segurança, com boas práticas e tecnologias compartilhadas entre as diferentes regiões do país e é papel do Consesp a busca por novas práticas”, afirmou Avelar. “Depois de ser presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, passei a ficar ainda mais sensibilizado com as questões dos servidores, em como é importante dar boas condições de trabalho e investir em tecnologias que possam contribuir com a atuação desses profissionais”.
A padronização de dados pelos estados também foi abordada por Avelar. “Quando os estados adotam uma metodologia comum, fica mais fácil planejar estratégias conjuntas e ações nacionais, além de garantir a participação da sociedade civil no processo”, destacou.
Consesp
O Consesp, órgão que reúne os secretários de segurança de todo o país, aprovou recentemente a padronização dos métodos e a divulgação de indicadores relacionados a crimes violentos. A medida, que busca uniformizar a coleta e apresentação de dados sobre mortes investigadas em todos os estados e no Distrito Federal, foi debatida e aprovada por unanimidade durante a 94ª Reunião do Consesp, realizada em fevereiro.
Com isso, os estados e o DF adotaram um formato único para a divulgação de dados sobre crimes contra a vida, incluindo mortes por intervenção de agentes do Estado e casos de mortes indeterminadas.
A mudança foi publicada no início deste mês no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e estabelece a padronização metodológica para a coleta e divulgação dessas informações. Para o titular da SSP-DF, a padronização é fundamental para a implementação de políticas de segurança pública mais eficazes.