Por Carol Alonso, da Ascom SSP/DF
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reuniu, nesta terça-feira (15), representantes das principais forças de segurança em uma reunião estratégica para debater a implementação do Decreto nº 47.303/2025. O encontro foi conduzido pela Subsecretaria de Operações Integradas e marca um novo momento na articulação institucional para o enfrentamento de crises no sistema prisional.
O decreto estabelece os protocolos de operações integradas, que regulamentam a atuação conjunta e coordenada dos órgãos de segurança em situações de crise de nível estratégico e operacional.
Participaram da reunião representantes da SSP-DF, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Administração Penitenciária, Polícia Penal do DF, Polícia Federal, Departamento de Trânsito, Secretaria de Justiça e Secretaria de Transporte e Mobilidade.

O encontro foi conduzido pela Subsecretaria de Operações Integradas e marca um novo momento na articulação institucional para o enfrentamento de crises no sistema prisional | Foto: Carol Alonso (Ascom SSP/DF)
Integração em situações críticas
Os protocolos visam consolidar um plano de atuação unificado em ocorrências como rebeliões, motins, tomadas de reféns, fugas em massa e outras situações que representem ameaça à ordem e à segurança das unidades prisionais e socioeducativas. A cooperação entre os órgãos permitirá respostas mais rápidas, técnicas e eficazes.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a medida reforça a capacidade do Estado de agir de forma articulada em momentos de alta complexidade.
“A reunião marca um novo patamar na política de enfrentamento a crises no sistema prisional, com atuação rápida, técnica e integrada. Segurança pública se faz com planejamento, cooperação e agilidade. O decreto fortalece essa visão de Estado”, destacou o secretário.
Simulações e centros de comando
Durante o encontro, foram apresentados o cronograma de simulações operacionais conjuntas e os planos de ação para gerenciamento de crises. Os centros de comando integrados funcionarão como núcleos de decisão com acesso a informações em tempo real, imagens de monitoramento e suporte tático.
A Polícia Federal atuará com apoio de inteligência e articulação nacional, especialmente em casos envolvendo organizações criminosas com atuação interestadual ou transnacional.
Edição: Agência Brasília